GESTÃO DE PESSOAS E CENTRAL DE EMPREGO

BRASIL Deve Gerar 3 Milhões De Empregos Em 2011

30-11-2010 08:25

O ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi anunciou nesta sexta –feira (19/11), em Brasília, ao divulgar os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que o Brasil deve gerar 3 milhões de empregos formais no ano que vem,  2011,  cerca de 500 mil a mais do que os gerados neste ano de 2010.

Segundo Lupi, o Caged revelou que de janeiro a outubro de 2010, foram criados 2,4 milhões de postos de trabalho no Brasil, novo recorde para o período, resultado  12% maior do que o recorde anterior, ocorrido nos 10 primeiros meses de 2008, quando foram criadas 2,1 milhões de vagas.  “Os números mostram o acerto das políticas públicas e a pujança do mercado interno – por isso devemos ultrapassar a  meta de 2,5 milhões de empregos em 2010”, assinalou o ministro.

Para Lupi o mês de dezembro deve apresentar número de desligamentos inferior ao do ano passado, quando as demissões somaram cerca de 400 mil postos com carteira assinada. “Acredito nisso porque houve antecipação dos desligamentos em alguns setores – por exemplo -  por conta das chuvas a colheita agrícola foi antecipada  e as dispensas ocorreram mais cedo”, explicou.

O número de admissões em outubro foi de 1,6 milhão e o de desligamentos, de 1,4 milhão. No Distrito Federal, foram registradas 271.896 admissões e 242.292 demissões, o que representa um saldo de 29.604 postos de trabalhos.  Na análise apenas do mês de outubro, foram criados 204.804 empregos com carteira assinada.

O valor contraria o que o próprio Lupi havia estimado no mês passado, quando disse que outubro, provavelmente, seria recorde para o mês. A previsão não se concretizou devido a fatores sazonais, explicou. “Na construção civil, houve retração por conta da proibição de realizar obras públicas durante o período eleitoral. Além disso, tivemos resultado negativo na colheita agrícola”, explicou Lupi.

Em termos setoriais, os destaques, em números absolutos, foram os de serviços (86.207), comércio (81.347) e indústria da transformação (46.923). Este último, porém, reduziu o seu dinamismo em relação aos meses anteriores. Segundo Lupi, a desaceleração se deve ao fato da queda na produção da indústria de produtos alimentícios, principalmente no que diz respeito ao setor sucroalcooleiro.

Todas as cinco grandes regiões do Brasil apresentaram elevação no número de empregos criados. O destaque foi a Região Sudeste (com 92.594 postos), seguida das regiões Nordeste (com 53.291), Sul (48.891), Norte (7.018) e Centro-Oeste (3.010). No que diz respeito às unidades da Federação, os destaques em números absolutos foram São Paulo (55.377 postos), Rio de Janeiro (19.571), Rio Grande do Sul (18.592), Pernambuco (15.781), Santa Catarina (15.345) e Paraná (14.954).

Durante a divulgação dos dados de trabalho e emprego, o ministro Carlos Lupi demonstrou preocupação em relação à possível desindustrialização do país durante o próximo ano, principalmente por conta da desvalorização do dólar. “Enfrentamos uma concorrência forte, sobretudo de produtos chineses. Precisamos encontrar mecanismos para aprimorar tanto a indústria nacional quanto os acordos bilaterais”, concluiu o ministro.

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